Travessia em grupo no litoral norte paulistano
Stand Up Paddle entre a Lagoinha e a Fortaleza, com a Ilha Bela ao fundo |
De todos as maneiras de se locomover no mar, a mais lenta é a propulsão a remo. E de todas as embarcações a remo, a prancha de Stand Up Paddle é a que navega mais devagar. Ou seja, a não ser que você esteja nadando, no SUP você sempre vai ficar pra trás.
Grupo remando de SUP na frete da Praia Grande do Bonete |
Para mim, essa é uma das maiores vantagens do SUP sobre os outros esportes de água. A ideia nunca é chegar rápido, nem primeiro. Queremos curtir o passeio numa velocidade que dê para observar a natureza sem impacto para o meio ambiente, sem gastar combustível e sem barulho de motor. Tudo tranquilo, sem pressa.
Descanso na Praia do Cedro |
E foi assim que aconteceu a travessia com o pessoal da Ecovaletur em Ubatuba. Saímos da Praia da Lagoinha em três grupos: a turma da canoa havaiana (considerada a fórmula 1 do remo), o pessoal do caiaque e o grupo de SUP que guiei. Imediatamente ficamos para trás. Chegamos na primeira parada (a deserta Praia do Cedro) bem depois que os outros. Mas aproveitamos cada segundo da remada.
Ponta da Fortaleza num dia sem ondas nem vento |
Relaxando entre uma remada e outra |
No Cedro, o grupo fez um lanche e aproveitou para descansar um pouco, boiando nas águas transparentes da praia. Saímos uma hora depois. Não havia vento nem ondas fortes. As condições estavam perfeitas para o SUP. Parávamos de vez em quando no meio do mar para refrescar, entrando na água. Contornamos a Ponta da Fortaleza, que estava num raro dia de calmaria. Depois deixamos o vento nos empurrar até nossa parada final, a Praia da Fortaleza.
Tentando uma pose de yoga no SUP |
Distância = 9,4 km
Duração = 3 horas
Vento = sem vento
Ondas = sem ondas
Cidade = Ubatuba
Mapa da travessia de SUP – da Praia da Lagoinha à Praia da Fortaleza, em Ubatuba |
Texto e fotos: Daniel Pluk