Aula de Stand Up Paddle na cidade de São Paulo
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Treino de Stand Up Paddle na Raia Olímpica da USP |
Eu aprendi a remar remando. Subi no Stand Up pela primeira vez sozinho, numa prancha que ganhei da minha mulher. No começo me virei bem só com a intuição. Naturalmente acertei a posição da pá, o ritmo da remada, o equilíbrio na prancha, etc. E fiz minhas primeiras travessias assim, sem nunca ninguém ter me ensinado.
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Aula de SUP na Raia Olímpica da USP |
Com as travessias mais longas percebi que a técnica poderia me ajudar a ir mais longe com menos esforço. Busquei informações na internet e descobri lições valiosas. Como a que não adianta nada continuar remando depois da linha dos pés. Para trás o remo só faz a prancha entrar mais na água. Ao contrário da intuição, uma remada mais longa diminui e velocidade.
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Raia da USP com alunos de SUP |
Por essas e outras, sempre achei que seria ótimo ter dicas de quem conhece o esporte a fundo. De preferência de alguém que me visse remando e corrigisse meus erros dentro da água. E foi exatamente isso que aconteceu na aula teste que fiz na Raia Olímpica da USP. Lá, todos os dias, há dois horários de treino e qualquer um pode se inscrever. Os alunos são desde atletas que participam de competições pelo mundo até amadores que estão nas primeiras remadas.
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Entrada para pranchas de Stand Up na Raia Olímpica da USP |
A raia de 2200 metros te extensão e 95 metros de largura, fica no campus principal da Universidade de São Paulo, a menos de 60 metros do Rio Pinheiros. Aliás isso dá uma certa aflição, já que o rio é famoso pela poluição extrema e está tão perto da raia. Mas o professor Vinicius me garantiu que não tem problema. Disse que a raia está 2 metros acima do nível do rio, que há três nascentes que alimentam a raia e que o pessoal da Faculdade de Biologia faz teste periódicos na água. Por via das dúvidas resolvi não cair da prancha, rs.
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Oásis de natureza bem no meio da cidade de São Paulo |
De imediato o professor já corrigiu minha posição. Tinha que ficar mais para frente na prancha do que costumava. Outra coisa: me ensinou como tirar o remo e recolocar na água. Eu tirava ele com a mão de baixo, girava para fora, sobre a água, até chegar lá na frente. Vinicius me ensinou a tirar o remo com a mão de cima, sem girar, direto para frente. Bem mais rápido e bem mais eficiente.
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Fazendo a volta na raia |
Fiz uma volta completa e mais um pouco com a prancha que peguei lá. Ela era estreita, bem veloz. Só não fui mais rápido porque parava para tirar fotos. No caminho vi peixes, garças, gaviões e capivaras. Nunca imaginei que havia esse oásis de natureza bem no meio da cidade de São Paulo. Recomendo!
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Capivaras descansam na sombra na margem da Raia |
Distância = 4,8 km
Duração = 1 hora
Vento = variava bastante a direção e em geral foi fraco com algumas rajadas
Ondas = sem ondas
Cidade = São Paulo – SP
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Mapa do treino de Stand Up na Raia da USP |
Texto e fotos: Daniel Pluk
Olá… com sua experiência hoje.. .oque diria sobre a posição da quilha…. mais a frente ou mais a traz ??? já testou ? sentiu uma diferença significante??? grato
Olá, Miro. Obrigado pela mensagem!
Cara, sinceramente, não fiz testes suficientes pra chegar em alguma conclusão. Mas tenho colocado a quilha sempre mais pra trás, porque é o que me falaram que funciona melhor.
Até agora ainda não sei se procede e qual é a explicação hidrodinâmica para isso.
Se você descobriu, por favor conte aqui pra gente.
Abraço e boas remadas!